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Procedimentos

A cirurgia oncológica do aparelho digestivo apresentou um grande avanço na última década com o emprego das cirurgias minimamente invasivas, dentre elas a cirurgia laparoscópica. Inicialmente usada apenas para diagnósticos na década de 80, a laparoscopia se tornou um procedimento largamente utilizado no tratamento de diversas patologias em órgãos como esôfago, estômago, intestino (cólon e reto) e pâncreas. 

A cirurgia laparoscópica (ou videocirurgia), por ser uma técnica cirúrgica menos agressiva, oferece como vantagens: recuperação mais rápida, menor dor pós-operatória, menor chance de perda de sangue e transfusão, bem como menor chance de complicações e de ferida operatória (como hérnias ou infecções). Essas vantagens são especialmente importantes para pacientes que necessita iniciar a quimioterapia precocemente. 

A cirurgia laparoscópica já está estabelecida como tratamento padrão para o câncer de cólon e reto (intestino grosso) e na maioria dos casos de câncer de esôfago e estômago. Houve avanços dessa cirurgia também no câncer de pâncreas. Nesses casos, evidências indicam que os resultados oncológicos da cirurgia laparoscópica são os mesmos da cirurgia convencional (aberta) quando bem indicado e tratado por cirurgiões experientes e hábeis no procedimento.